A cada 2 segundos uma pessoa morre por doenças crônicas não transmissíveis no mundo.

24 de Janeiro de 2023

Dezessete milhões de pessoas morrem prematuramente todos os anos no mundo por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e estão no relatório Números Invisíveis, lançado este ano. Para OMS, são consideradas mortes precoces as de pessoas abaixo de 70 anos.

Os dados do relatório impressionam: a cada 2 segundos, uma pessoa com menos de 70 anos morre de uma DCNT. E do total de óbitos, 37% são causados por doenças cardiovasculares e 86% ocorrem em países de baixa e média renda. Câncer, diabetes, doenças cardíacas e respiratórias causam mais mortes que doenças infecciosas.

E muitas destas mortes poderiam ser evitadas ou retardadas com a adoção de um estilo de vida saudável, conforme apurado pelo relatório. Para a OMS, os quatro grandes fatores de risco comportamentais são: tabagismo, alimentação não saudável, uso nocivo de álcool e inatividade física.  Estes podem agravar estados como pressão arterial elevada (hipertensão), excesso de peso e obesidade, aumento da glicose no sangue e aumento do colesterol.

Doenças crônicas não transmissíveis que mais matam

As quatro doenças crônicas não transmissíveis que mais matam no mundo são: as doenças cardiovasculares, o câncer, as doenças respiratórias e a diabetes.

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte; com 17,9 milhões de óbitos por ano. Ou seja, de cada três mortes, uma é por doença cardiovascular. De acordo com o relatório da OMS, 86% poderiam ter sido evitadas ou retardadas pela eliminação de riscos à saúde, através da prevenção e do tratamento.

A segunda causa é o câncer, que corresponde a uma morte a cada seis. São 9,3 milhões óbitos por ano. E 44% deles poderiam ser evitados ou retardados ao se eliminar os riscos à saúde.  

Quanto às doenças respiratórias crônicas, as mais comuns são asma e a doença pulmonar obstrutiva. Esta última é a terceira causa de morte em todo o mundo. É a responsável por uma morte a cada 13, o que equivale a 4,1 milhões. E 70% delas poderiam ter sido evitadas ou retardadas.

A quarta maior causa de morte é a diabetes, com uma 1 em 28 mortes, o que equivale a 2 milhões de pessoas por ano. Mais de 95% dos casos mundiais de diabetes são do tipo 2.

Custos das doenças crônicas não transmissíveis

Anualmente, são gastos US$ 8,5 trilhões em saúde em todo mundo. De acordo com o relatório, a maior parte deste valor é usado para tratar doenças crônicas. Os custos econômicos indiretos das DCNTs também são elevados. Existe uma estimativa de que, entre 2011 a 2030, o custo da perda de produtividade devido às quatro principais DCNTs será de US$ 30 trilhões.

Segundo a OMS, um investimento de US$ 18 bilhões anuais traria um enorme impacto na prevenção e tratamento das DCNTs.

 

Fatores de risco

Existem fatores de risco que não podem ser mudados, como no caso da diabetes tipo 1 e de alguns tipos de câncer que têm um componente genético. Entretanto, existem os comportamentais que podem ser alterados, como dietas inadequadas, sedentarismo, uso de tabaco e uso nocivo do álcool.

tabaco, por exemplo, é uma das principais causas de morte evitável. Hoje, ele mata um em cada dois fumantes. São 8 milhões de mortes por ano, e destas mais de um milhão são de fumantes passivos.  

hipertensão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares. Dois terços das pessoas com hipertensão vivem em países de baixa renda e quase metade das pessoas com hipertensão nem sabem que a têm. Além de que hoje afetam cerca de 1,3 bilhão de adultos entre 30 a 79 anos.

Quanto às dietas inadequadas, ou a pessoa se alimenta em excesso, ou não ingere as calorias recomendadas ou os nutrientes adequados.

obesidade é um grave fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes, distúrbios musculoesqueléticos e alguns tipos de câncer. E ainda chama atenção de que a obesidade, desde 1975, quase triplicou no mundo. E o colesterol alto atinge cerca de 1,3 bilhões de adultos no mundo entre 30 e 79 anos.

Prevenção e controle 

Parar de fumar, realizar atividades físicas, uma alimentação adequada, reduzir o consumo de álcool podem parecer atitudes simples. Mas não são fáceis de se seguir, precisam ser constantemente incentivadas e encorajadas. Estes hábitos ruins podem levar ao aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis, cujo tratamento é longo e pode durar anos. Muitas vezes a vida inteira do paciente.

Uma forma de ajudar estes pacientes é através de programas de gerenciamento de crônicos e prevenção. Esses atuam para evitar que uma doença crônica piore ou se torne permanente. É uma boa opção para as operadoras de saúde racionalizarem seus custos assistenciais.

Esses grupos precisam envolver uma equipe multidisciplinar, como educadores físicos, nutricionistas, além de médicos e enfermeiros. Para isso, podem realizar encontros periódicos, consultas, acompanhamento, entre outras atividades, todas gerenciadas por protocolo automatizado.

É possível fazer um acompanhamento individual do participante do programa, criar protocolos de atendimento e questionários personalizados. Assim, pode-se saber informações específicas de cada paciente ou de todo grupo. Muitos têm mais de uma doença crônica. 

Texto – www.previva.com.br

Gráficos inseridos ao texto por Antônio Carlos G. Praça Biomédico, CRBm1 número 1615

Podemos notar que, algumas destas condições de risco não estão diretamente relacionadas a DCNT, mas podem ser condições relacionadas a costumes (alcoolismo e fumantes), ou tratamento das DNCT (uso prolongado corticóides ou imunossupressores)

Utilizamos o exemplo da DIP, porque sua transmissão maior é em períodos de doenças de transmissão aérea, que coincide com outras doenças como por exemplo, GRIPE, VSR, meningococo, outros vírus respiratórios.

Estes dados também podem ser importantes, na utilização de outras vacinas hoje disponíveis, que não estavam disponíveis antes por exemplo, de 2010, e que hoje podem ser utilizadas em adultos e idosos, para imunização e portanto, uma melhor qualidade de vida.

 

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