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Informações e curiosidades do mundo da saúdeA eficácia das vacinas em populações imunocomprometidas: uma revisão integrativa - REASE
26 de Novembro de 2024
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciência e Educação
doi.org/10.51891/rease.vtiot.16097
Vitória Cunha Silva1
José Euricles da Silva Neto2
Hestefany Tawana Gaiovski3
Gustavo Monteiro de Souza4
Introdução:
Populações imunocomprometidas, como pacientes com doenças autoimunes, câncer, HIV ou aqueles submetidos a transplantes, apresentam maior vulnerabilidade a infecções devido a supressão imunológica. O uso de vacinas nessas populações é uma estratégia crucial para a prevenção de doenças infecciosas graves. No entanto, a eficácia das vacinas pode ser comprometida, e os riscos e benefícios devem ser cuidadosamente avaliados,
Objetivo:
Avaliar as evidências disponíveis sobre a eficácia das vacinas em populações imunocomprometidas, considerando fatores como tipo de vacina, nível de imunossupressão e resposta imunológica.
Metodologia:
Busca sistemática nas bases de dados PubMed, Scopus, Cochrane e Lilacs para identificar estudos publicados entre 2010 e 2023 que investigaram a eficácia de vacinas em indivíduos imunocomprometidos. Foram incluídos ensaios clínicos, estudos de coorte e revisões sistemáticas que abordaram a resposta imunológica e a proteção conferida por vacinas como a influenza, pneumocócica, hepatite B e COVID-19 nessas populações. A análise foi conduzida por meio de síntese narrativa.
Resultados e discussão:
A revisão incluiu 32 estudos, que evidenciaram que, embora as respostas imunológicas sejam geralmente reduzidas em imunocomprometidos, vacinas como a da influenza e COVID-19, ainda demonstram benefícios significativos na redução de hospitalizações e gravidade da doença. Pacientes com HIV e aqueles em tratamentos de câncer, responderam melhor a vacinas inativadas, enquanto indivíduos submetidos a transplantes ou com uso prolongado de imunossupressores, apresentaram respostas vacinais mais limitadas. A coadministração de de adjuvantes ou doses de reforço, mostrou-se eficaz em aumentar a imunogenicidade em alguns casos, destacando a necessidade de esquemas vacinais personalizados para estes pacientes.
Conclusão:
As vacinas desempenham um papel vital na proteção de populações imunocomprometidas, embora sua eficácia possa ser reduzida, A adoção de estratégias adaptadas, como doses de reforço, ou o uso de vacinas adjuvantadas, é recomendada para melhor as respostas imunológicas. Mais estudos são necessários para determinar esquemas vacinais ideais em diferentes grupos imunocomprometidos, garantindo uma maior proteção contra infecções graves.
1 Centro Universitário FIPMoc.
2 Universidade Federal do Mato Grosso
3 Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz
4 Universidade Federal do Mato Grosso
Adendo da equipe da Immunitas vacinas – hoje as clínicas de vacinas privadas, já trabalham com vacinas registradas na ANVISA, com formulações especiais para pessoas destes grupos de populações imunocomprometidas, visando proteção mais efetiva, do que as vacinas com formulação estudada em populações com pessoas imunocomprometidas e não comprometidas.
A equipe técnica da Immunitas vacinas, sempre procura orientar as pessoas que nos procuram, caso tenham estas doenças ou situações especiais, sobre essas vacinas especializadas, se o clínico que os acompanham já conversou sobre estes imunobiológicos, visando informar e atualizar estas pessoas com as vacinas mais modernas, estudadas pela ciência e que podem melhorar a proteção contra as doenças que podem levar a quadros graves, hospitalizações e óbitos. Muitas vezes as pessoas já chegam na clínica com o pedido médico para o uso destas vacinas.
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