Continuando a falar com adultos sobre imunizações

07 de Outubro de 2024

Continuando nosso papo da última semana, muitos adultos hoje, não tiveram oportunidade de se proteger com vacinas, numa idade mais tenra, os conhecimentos sobre imunizações nesta época ainda estavam sendo observados, e novas conclusões que hoje são rotineiras ainda não existiam.

Vamos a exemplos práticos do dia a dia da sala de vacinas, até mais ou menos até os 10 anos de idade, o calendário vacinal foi ganhando contornos diferentes, uma boa proteção foi feita e as doenças ganharam proteção, porém alguns reforços foram necessários, em nosso serviço alertamos para uma vacina importantes aos adolescentes, apesar de estarem protegidos contra (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) ainda observamos em alguns tipos de pessoas que vivem em certos tipos de confinamentos, casos em quartéis e universidades, destas 4 doenças, ocorre que a necessidade de reforços eram 3 a 4 anos após a primeira dose e muitos não fizeram este procedimento tendo apenas a dose inicial, com o tempo, não havendo contato com doentes, as defesas vão relaxando e quando estes indivíduos necessitam de uma resposta rápida contra o agente, por contato com indivíduos doentes, não há tempo e este adulto pode desenvolver doenças contra as quais ele já fez 1 dose da vacina no passado. E estas doenças “de criança” quando ocorre em adultos jovens pode ter um quadro um pouco diferente, dificultando o diagnóstico mais rápido. Temos aí o sarampo, que pode demorar e levar indivíduos a hospitalizações, a caxumba já tem uma característica perigosa, como o vírus costuma se reproduzir em células em divisão nas meninas não ocorre com frequências, mas no meninos as células em reprodução nesta faixa etária, são as espermatogônias, para uma proteção rápida o organismo para de produzir estas células de forma temporária, mas dependendo do caso se esta demora for longa, o indivíduo pode não mais produzir os espematozóide se tornando estéril. Num exame pré-natal esta situação pode ser diagnosticada, mas nem sempre isto ocorre, e esta esterilidade pode acontecer, após este individuo, estar tentando ser pai. Por isso é comum sugerir aos pais uma dose de reforço da tetra viral entre 11 e 14 anos nas crianças para evitar estas 4 doenças numa idade mais avançada a partir dos 20 anos.

Portanto a vacina antipneumocócica conjugada também pode ser usada nesta faixa etária prevenindo doenças pneumocócicas invasivas depois dos 50 anos, a vacina do HPV nonavalente, pode proteger meninos e meninas contra câncer tanto de colo de útero, como vulva, vagina, ânus, pênis, cabeça e pescoço, e também intestinais, que podem começar com a infecção primária a partir do HPV.

E ainda temos vacinas mais modernas, contra Herpes zooster, VSR, além do reforço contra tétano e coqueluche, de 10 em 10 anos, e as vacinas contra os meningococos e nunca esquecer da gripe anual.

Portanto, não devemos esquecer de periodicamente, conversar com um(a) médico de confiança ou procurar uma clínica de vacinas da rede privada, que recebem geralmente estas vacinas mais novas e mais modernas primeiro, que podem ampliar a proteção contra doenças que ocorrem em idade mais avançada, e que provocam perdas sejam por hospitalizações, mortes, ou ainda sequelas e perda da individualidade, sendo necessária ajuda para uma vida independente.

Na figura abaixo temos informações sobre pacientes com câncer, eles podem se vacinar mesmo durante a doença, e também o tratamento é importante serem observados os períodos em que há competência imunológica, para o uso das vacinas, de forma mais eficaz. Os períodos de imunossupressão e na fase inicial do efeito pós terapia, a resposta imune ainda está se reestabelecendo, e nestes períodos a eficiência não é ainda plena.