Investimentos em imunizações, sugestão BÁSICA

26 de Abril de 2023

 

Quando falamos em prevenção de doenças, uma das variáveis envolvidas, é a da prevenção através de vacinas, todos os países no mundo possuem um protocolo, de quais vacinas são importantes para a população local. No Brasil não é diferente, inclusive sempre estivemos entre os países que mais disponibilizam imunobiológicos a seus habitantes.

Estes protocolos, que também podemos denominar calendários, priorizam as crianças, afinal, a devida proteção aos pequenos, e reforços ao longo da vida vão complementando a proteção. Nos últimos 20 anos, ou seja, neste século, a ciência progrediu, muitos estudos com o tempo foram enriquecendo nosso conhecimento da epidemiologia das doenças, novas vacinas foram sendo produzidas.

Com a entrada destas vacinas, observamos que a proteção infantil estava boa, altas coberturas vacinais, os pais e responsáveis, junto com os pediatras estavam sempre alerta, e a cobertura vacinal se manteve estável e em ótimos níveis. Um fato importante chamou a atenção, não se viam mais os doentes, sumiram as bengalas, não eram tão frequentes as tosses intermináveis (coqueluche), sarampo e outras doenças de transmissão respiratória, ficaram para trás. Parabéns em 2016 não mais haviam diversas doenças que foram controladas pelo uso constante das VACINAS. Aí aparece a NOVA SITUAÇÃO, ou seja, não mais são frequentes os sintomas e doentes destas doenças, então o SUCESSO das VACINAS, provocou esta situação.

Houve um relaxamento, ficou mais frequente a seguinte questão “ Mas doutor todas estas picadas no meu bebe ? Não tem mais pólio ......... etc etc “ as COBERTURAS VACINAIS despencaram “ e hoje temos o risco da volta destas doenças transmissíveis.

Agora trago uma outra preocupação que pode ocorrer, que tem relação com a situação descrita, antes de 1970, a maioria da população estava exposta a estas doenças, as vacinas foram chegando e protegendo as crianças, que eram o foco principal, mas e os outros, ou seja os adolescentes, adultos e idosos. Eles foram expostos ficaram doentes, os que sobreviveram, estão entre nós, junto com os progressos que a ciência nos trouxe, melhoraram os métodos diagnósticos e também novos, foram criados. Alguns adultos conseguiram ser protegidos conforme as vacinas iam entrando em nosso dia a dia, porém, muitos não tiveram acesso, e hoje temos uma nova realidade epidemiológica. Em nossas casas e no núcleo familiar, temos crianças protegidas, mas temos adolescentes, adultos e idosos, falando em termos de faixas etárias. Temos que lembrar dos colaboradores e prestadores de serviços que também fazem parte de nossas vidas.

Então temos pessoas que muito provavelmente não estão protegidas, são os susceptíveis, familiares, colaboradores, etc que podem não ter sido vacinados, portanto, estão expostos à doença e podem fazer parte da transmissão destas doenças, que já estavam controladas.

Sabemos que para as crianças a ESCOLA, é parte fundamental para o controle das CARTEIRAS de VACINAS, e agora podemos utilizar as EMPRESAS, para ajudar no controle das vacinas dos adultos e idosos. Afinal vacinas contra o tétano, difteria, coqueluche, tuberculose, já existiam, porém, elas não conferem proteção eterna, precisamos de reforços ao longo da vida. Outras vacinas que hoje todos os bebes recebem, e que também irão precisar de reforços, estes adultos e também os idosos não receberam, porque elas não existiam quando eles eram crianças.

Chegou, ou melhor já passou da necessidade de todos os trabalhadores da área da saúde, terem noção de que o processo de IMUNIZAÇÃO, é continuo durante toda a viva, adolescentes, gestantes, trabalhadores e idosos, tem que receber vacinas que porventura não tenham recebido, e também receber reforços. Exemplos temos vários, como tétano em adultos geralmente com mais de 40 anos de idade, que foram vacinados antes de existir o PNI, porém, receberam os reforços?

Hoje as Américas, já não tem mais o certificado de região livre do sarampo, que já teve, por não serem verificados casos da doença por transmissão interna por um período de 10 anos, hoje no Brasil temos casos praticamente diários, devido aos bolsões de baixa cobertura vacinal, que permitem a transmissão do agente a toda população susceptível.

Agora vamos ao assunto, em pauta, devemos conscientizar as EMPRESAS, da necessidade que seus departamentos de RH, venham atuar como as ESCOLAS, através do auxílio, no controle da utilização de vacinas e verificação das carteiras em parceria com a medicina ocupacional, que hoje tem o alcance através do acesso aos dados epidemiológicos, de muitas entidades, de saber dos RISCOS de adultos e idosos, em estarem susceptíveis a doenças que podem ser prevenidas por imunização, e cujo investimento, pode também evitar outros custos como internações, faltas ao trabalho, prevenção de sequelas que podem levar a tratamentos longos e caros, e muitas vezes especializados.

Doenças como pneumonia bacteriana, meningite bacteriana, HPV, Dengue, Herpes zoster, hepatites A e B, reforços do tétano, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, sem contar as doenças recém descobertas, como o COVID 19, neste caso precisamos de reforços ou não?

Quantas pessoas não são diagnosticadas com baixa audição ao entrar nas empresas, muitas delas por rubéola da mãe durante a gestação, e pessoas estéreis que vão descobrir que tiveram caxumba na adolescência porque antigamente a vacina era feita em uma só dose, pois não existiam ainda estudos que mostrassem a necessidade do reforço, durante um período muitos ficaram sem reforço e não tiveram acesso quando houve campanhas de atualização das carteiras de vacina.

Podemos mais adiante fazer um levantamento bibliográfico para discutir melhor o assunto que pode ser de interesse das EMPRESAS e também de prestadores de serviços na área da Saúde para chegar a um consenso da real necessidade das imunizações na vida das pessoas e por consequência da sociedade.

Lembrando não é importante apenas TER AS VACINAS, mas APLICAR AS VACINAS.

IMUNIZAÇÃO eficaz é aplicar as vacinas, portanto os estoques de vacinas também devem estar disponíveis e o acesso a elas fundamental (ir ao encontro dos susceptíveis, através de campanhas in company, drive thru, horários alternativos para eles, dias especiais, feriados, finais de semana, etc... )

Sabe por que vacinar os colaboradores, é custo efetivo (investimento)?

Quanto menos o colaborador adoece, menor absenteísmo, aumenta a produtividade e sua qualidade de vida. Para além do reconhecimento empresarial, a preocupação com a saúde dos colaboradores, mostra a essência da empresa, afinal a prevenção por VACINAS, beneficia a todos.

 

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