O SARAMPO ESTÁ VOLTANDO, O QUE FAZER?

18 de Abril de 2022

Desde 2015 a cobertura vacinal vem caindo em todo o mundo, no Brasil não seria diferente, e este índice caiu mais ainda com a Pandemia da COVID-19, 2 doenças (sarampo e poliomielite) já começam a preocupar neste ano de 2022.

O sarampo é a principal preocupação pela alta transmissibilidade do vírus, um doente em média, transmite para outras 18 pessoas, se a cobertura vacinal estiver alta, a doença não aparece, mas com este índice muito baixo, muitas pessoas, podem estar desprotegidas (vulneráveis) e não saber, ficando doente e aumentando os casos da doença na população.

O sarampo chegou a ser eliminado do Brasil, mas a queda das coberturas vacinais permitiu ao vírus voltar a circular de forma endêmica no país em 2019. Desde então (até a semana epidemiológica 52 de 2021), foram notificados 30.017 casos da enfermidade no território nacional. O engajamento de todos na vacinação é a única forma de reconquistar o certificado de eliminação e evitar que a doença se torne novamente, uma importante causa de mortalidade infantil.

É necessária uma cobertura vacinal acima de 95% do público alvo (crianças e adultos) para termos uma boa proteção.

Antes de 2010 as crianças eram vacinadas contra o sarampo com 1 ano e reforço com 4 anos, este espaço relativamente grande entre as doses propiciava o baixo índice de adesão a este reforço e deixava muitas crianças vulneráveis.

Outro fato é que antes da década de 90 a vacina do sarampo era utilizado em apenas uma dose e o temos hoje muitos adultos na faixa dos 40 anos, que tomaram apenas 1 dose. Por consequência, esta faixa etária e os  adolescentes podem estar vulneráveis, adoecer ou transmitir a doença para as crianças que são as maiores vítimas desta moléstia.

As 2 imagens abaixo vão ajudar a entender a preocupação da ciência e das autoridades da saúde, ante uma possível situação que o sarampo pode alcançar se não forem reestabelecidas as coberturas vacinais contra esta doença.

Dados do Informe técnico 8 para trabalhadores da saúde do Ministério da Saúde de 22/03/2022

Outra doença a preocupar é a poliomielite, neste começo do ano já foram identificados 1 caso da doença no Malawi na África Meridional e 7 casos na região sul de Israel.

A coqueluche, também chama atenção, em 2014 alcançou no Brasil, mais casos que 1992 e 1993, com discreta queda na cobertura vacinal, o Brasil recebeu o certificado de país livre do sarampo em 2016 pela OPAS, hoje perdemos esta titulação porque temos casos autóctones de sarampo em alguns estados, após uma queda nas coberturas vacinais para esta doença.

Dados observados no portal Família do site da Sociedade Brasileira de Imunização e outros relatórios do mesmo site.

Na dúvida converse com uma unidade de saúde, ou clínica de Vacinas ou ainda um médico de sua confiança (pediatra, e outras especialidades que acompanham adultos também são importantes).

 

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