Precisamos vacinar os adolescentes

26 de Abril de 2022

Precisamos vacinar os adolescentes

O adolescente tem como característica um comportamento de risco, influenciado por opinião externa, associa coincidências como causas e a convicção própria é mais forte que a realidade. Prefere os relatos pessoais que evidências, o que impacta em informações negativas.

Vacinar esta faixa etária é um desafio, necessitando estratégias para diminuir o impacto, sendo importante a ATITUDE DO PROFISSIONAL DA SAÚDE, para obtenção do sucesso.

No contexto atual a COBERTURA VACINAL do público adolescentes, está relacionado a vários fatores, o principal está relacionado à descontinuidade da vacinação nas escolas, demonstrado no Brasil em 2014 com o início da campanha de vacinação contra o HPV, vários países demonstram sucesso com esta prática. Principalmente com EDUCAÇÃO EM SAÚDE e comunicação adequada com esta parcela da população.

Educação em Saúde, qualificação de professores, trabalhar a conscientização dos adolescentes, ou seja, comunicação adequada, repensar estratégias

Com a pandemia, muita coisa mudou, precisamos aprender o fato para evoluir e conseguir resultados melhores, estratégias que envolvem o ambiente social, aprimorar informações aos trabalhadores da saúde, as vacinas pagam pelo sucesso de resultados conseguidos previamente, os leigos não enxergam as doenças, e acabam achando que elas NÃO existem.

Imagem abaixo resultado de estudo do CDC, mostra como a atitude dos profissionais da saúde ajudam a compreensão da importância das vacinas.

A coqueluche em 2014 alcançou mais casos que 1992 e 1993, com discreta queda na cobertura vacinal, o Brasil recebeu o certificado de país livre do sarampo em 2016 pela OPAS, hoje perdemos esta titulação porque temos casos autóctones de sarampo em alguns estados, após uma queda nas coberturas vacinais para esta doença.

É importante vacinar os adolescentes, eles nem sempre vão sós ao médico, os pais ganham importância na comunicação e esclarecimentos, cuja comunicação é diferente da utilizada com os jovens, ampliar o conhecimento sobre as imunizações nas grades curriculares dos cursos das áreas de saúde e qualificação das equipes multiprofissionais. Ampliar estratégias, mudar horários, vacinação extramuros, fortalecer parcerias entre órgãos envolvidos (educação e saúde).

Lembrar que os adolescentes viajam bastante, assumem riscos nesta situação, por conta do comportamento e atitudes longe dos responsáveis.

20% a 25% das mortes em viagens internacionais ocorrem por acidentes, e 2% delas tem adolescentes como vítimas.

Muitos adultos jovens, incluindo adolescentes, podem não ter tomado certas vacinas, porque não estavam disponíveis no Brasil, quando eles eram crianças, 

portanto, uma revisão da carteira com um médico de confiança deve ser feita, hepatites A e B, HPV, contra pneumococos, contra meningococos, dengue, varicela, e principalmente não esquecer que certas doenças não conferem proteção para o resto da vida, precisam de reforços periódicos, entre elas TÈTANO, COQUELUCHE, meningococos ACWY, febre amarela (2 doses), além dos reforços anuais GRIPE, e agora a COVID 19.

Lembrem-se assim como os automóveis, celulares e outros aparelhos eletrônicos, as VACINAS também se modernizam tecnologicamente, com esta pandemia, a grande maioria já se acostumou a vacinas de vetor viral, RNA mensageiro e outros termos como efetividade e eficácia, então, pode ser que existam vacinas mais modernas, que vale a pena fazer, mesmo para doenças que o adulto jovem, já foi vacinado.

 

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