Prevenção da Dengue

21 de Outubro de 2025

As arboviroses, são doenças transmitidas por um vetor (mosquito), para humanos, não há transmissão direta entre os humanos. Então precisamos evitar o contato com os mosquitos (repelentes, inseticidas, roupas adequadas etc) e vacinação específica (febre amarela, dengue, zika e chikungunya)

Durante a pandemia, houve queda nos casos destas doenças, provavelmente pelo distanciamento social, aos poucos foram aumentando os casos, que subiram muito em 2024.

DENGUE no BRASIL

2023 = 1,6 milhões casos – 1179 mortes

2024 = 6,6 milhões casos – 6279 mortes

2025 = 1,5 milhões casos – 1479 mortes (até agosto)

Não podemos esperar muito, agir é fundamental em todos os níveis, controle do vetor (Aedes aegypt), e também a vacina que pode ser utilizada em pessoas de 4 a 60 anos de idade, que já tiveram ou NÃO a doença, com estudos que revelam boa proteção

Resumo dos estudos da vacina QDENGA, que levaram ao registro pela ANVISA;

Eficácia vacinal de 80,2% contra DCV, aos 12 meses após dose 2

Eficácia vacinal contra hospitalização por DCV de 90,4% aos 18 meses após dose 2

Eficácia sustentada a longo prazo (até 4,5 anos) contra hospitalização por dengue (84,1%) e dengue sintomática geral (61,2%), independentemente do estado imune prévio no início do estudo.

Não houve evidência de agravamento da doença, sem aumento do risco de hospitalização nos participantes que receberam a vacina.

No geral foram mais de 20.000 pessoas que receberam em torno de 39.000 vacinas em extenso programa com 19 ensaios clínicos concluídos e outros em andamento.

Não foram identificados riscos importantes quanto a segurança.


Existe uma Nota Técnica da SBIM/SBI/SBMT de 03 de julho de 2023

Recomenda a QDENGA, para pessoas de 4 a 60 anos, esquema de 2 doses, subcutânea, com intervalo de 3 meses. Independente de histórico prévio de doença, no caso de doença ativa, a pessoa deve aguardar 6 meses para dar início ao processo de imunização. As únicas contraindicações atualmente são para gestantes, lactantes e imunossuprimidos. Por utilizar agentes vivos atenuados.

Hoje temos uma vacina do Butantã em estudos, na verdade precisamos de mais vacinas para controlar esta doença aqui no Brasil.