TODOS PRECISAM DE VACINAS, VEJA ADIANTE

11 de Julho de 2022

As vacinas são diariamente estudadas e atualizadas, portanto, sempre existirão novidades sobre estes imunobiológicos, e não são apenas crianças que precisam delas, hoje mais do que nunca os adultos precisam, até mais que as crianças, atualizar suas carteiras de vacinas.

Podemos dividir as pessoas com recomendações especiais em dois grupos.

  1. a) Imunocompetentes - pessoas com algumas doenças crônicas que não afetam o sistema imunológico

Existem enfermidades crônicas que, embora não causem imunodeficiência, aumentam a chance de contrair doenças infecciosas e suas complicações. Além disso, caso sejam infectadas, essas pessoas podem ter a doença de base descompensada. São exemplos:

  • Ausência ou disfunção (asplenia) do baço.
  • Doenças do coração (cardiopatias).
  • Doenças do fígado (hepatopatias).
  • Doenças do pulmão (pneumopatias).
  • Doença renal crônica.
  1. b) Imunodeprimidos

São aquelas que têm menos capacidade de responder a infecções e aos estímulos da vacinação. Essa deficiência no sistema imunológico, que pode ser causada por alguma enfermidade crônica ou medicamento, aumenta a probabilidade de adoecer e de complicações que podem levar à hospitalização e até à morte. São exemplos:

  • Pessoas com câncer.
  • Pessoas que vivem com HIV.
  • Portadores de imunodeficiências primárias.
  • Pessoas com doenças reumatológicas que levam à imunodepressão ou que controlam a enfermidade com medicamentos imunodepressores.
  • Pessoas submetidas a transplantes de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas.

Estes são alguns exemplos, que podem ser encontrados em,     https://familia.sbim.org.br/ ou no blog de nosso site www.immunitas.com.br, para melhorar a proteção contra doenças e que existe vacina e muitas vezes as pessoas não sabem que poderiam se beneficiar delas.

Exemplos clássicos a coqueluche ou tosse cumprida, e o tétano, são doenças que mesmo vacinado ou que tenha tido a doença, a proteção imunológica contra estas doenças é temporária, e nas pessoas mais jovens e menores de 50 anos, uma dose de reforço, da vacina contra estas doenças, deve ser feita a cada 10 anos pelo menos, já os maiores de 60 anos pode ser que precisem de reforço a cada 5 a 7 anos, porque depois desta idade existe a imunossenescência, ou seja, o sistema imunológico destas pessoas, já estão respondendo aos estímulos de defesa de forma um pouco mais lenta, precisando de estímulos (reforços) em menor tempo.

As pessoas que se enquadram nos grupos descritos no começo do texto (A e B), já precisam de um olhar mais específico, junto ao médico (a) e muitas vezes o calendário tende a ser pessoal, e específico, de acordo com o estágio da doença e até do tipo de tratamento que que cada um tem necessidade, e levar em conta ainda que novos tratamentos surgem em períodos mais curtos, podendo mudar o calendário de vacinas especificamente de cada paciente.

Existe a possibilidade hoje em dia, da “personalização” do calendário de vacinas, pela diversificação e pela velocidade com que novos tratamentos, novos métodos diagnósticos e novas condutas que ajudam e devem sugerir mudanças no calendário vacinal de cada pessoa, conforme sua situação.

Por isso a sugestão de que a partir da adolescência até os idosos, o paciente leve sua carteira de vacinas, para o clínico poder avaliar a situação desta pessoa, quanto a existência de novas vacinas ou novos usos para as vacinas já existentes, e que nem sempre o paciente sabe da existência destes imunobiológicos.

Fica a dica, porque com o envelhecimento, a manutenção da qualidade de vida é muito importante.

 

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