Um olhar especial para a imunização contra gripe em idosos

12 de Março de 2024

O prestígio e a credibilidade da medicina moderna se baseiam em grande parte nas conquistas na prevenção e tratamento de doenças, em especial as infecciosas. Durante a maior parte da história humana, havia pouco que poderia ser feito para prevenir e tratar infecções. Milhões de humanos, de todas as idades, morreram de infecções; e em algumas partes do mundo, as mortes relacionadas à infecção permanecem comuns. Os avanços na prevenção e tratamento de doenças infecciosas incluem melhor higienização, esterilização, pasteurização, imunização e antibióticos. As vacinas tem desempenhado um papel importante na prevenção de doenças letais, como varíola, difteria, cólera e gripe. Por causa do desenvolvimento ou diminuição da função imunológica, jovens e idosos correm um risco particularmente alto de sofrer infecções. Gripe e pneumonia continuam sendo causas comuns de morte em adultos mais velhos. A gripe, em particular, tem o potencial de resultar em mortalidade prematura para todas as faixas etárias, incluindo as mais velhas e principalmente as que vivem em ambientes de congregação. A vacinação é importante na promoção de um envelhecimento saudável.

Aa vacinas preparam o sistema imunológico para estar ciente e reagir à presença de um agente infeccioso de tal maneira que a infecção seja evitada ou limitada em sua extensão, como por exemplo, evitando que a pessoa necessite ser hospitalizada, ou tenha sequelas, ou ainda venha a morrer. Apesar desses avanços, as doenças infecciosas continuam sendo, importante causa mundial, de doenças e morte. 

Devido a mudanças no sistema imunológico com o aumento da idade, um processo natural, que limita a capacidade de defesa dos idosos, e os torna mais suscetíveis a doenças infecciosas, devido à diminuição na resposta imune, alterada às vacinas. Múltiplas variáveis ??precisam ser consideradas ao decidir quais vacinas administrar a adultos mais velhos.

Por conta deste fenômeno, a indústria farmacêutica, com base em muitas observações clínicas, concluiu que uma das formas de melhorar a eficácia e eficiência das vacinas, seria alterar a composição deste imunobiológico, utilizando mais antígeno, na tentativa de provocar o sistema de defesa, forçando a produzir mais anticorpos, e outros canais de defesa para enfrentar os antígenos.

Algum sucesso foi obtido, no combate à gripe, por exemplo, na Immunitas vacinas, estamos desde o ano passado, utilizando a EFLUELDA, uma vacina com 4 vezes mais antígeno, de cada um dos 4 antígenos do vírus influenza (A, B, Victoria e Yamagata). Este ano aguardamos a chegada desta vacina, para continuar esta estratégia, em pacientes com mais de sessenta anos, e outros pacientes imunocomprometidos, seja por alguma doença, ou por algum tipo de imunossupressão, foram feitos estudos para observar os resultados obtidos em comparação a pessoas na mesma faixa etária e com situações clínicas semelhantes.

A percepção da gripe para a população em geral (e infelizmente para muitos profissionais da saúde) é uma doença benigna ........... MAS.......

Descontrole do açúcar no sangue (nos diabéticos), processo inflamatório e coagulação (nos indivíduos com Doença Cardio-Vascular), desidratação e descontrole eletrolítico (em Doentes Renais Crônicos), pode provocar uma perda da independência (maior fragilidade) e complicações respiratórias. Ou ainda, altas taxas de absenteísmo, hospitalizações, infarto, AVC, pneumonia, além do agravamento generalizado, e até a morte.

A imagem acima mostra que nos 3 últimos anos, no hemisfério norte, quem usou a vacina de dose padrão, a proteção foi de 30%, enquanto no grupo que usou vacina com alta dose, a proteção foi próxima de 50 %.

Esta vacina contra a gripe, procura melhorar a eficácia da vacina neste grupo de pessoas, diminuindo hospitalizações, perda de individualidade, sequelas e morte.