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Vacinas no segundo ano de vida

22 de Janeiro de 2019

No segundo ano de vida, entre 12 e 24 meses, a criança já não é mais um bebê, ganha mais independência, muitas descobertas, inclusive seu sistema imune já está mais robusto, por isso agora já podemos imuniza-la com vacinas virais com agentes vivos de forma injetável, além da febre amarela, que são o sarampo, varicela, rubéola, e caxumba. Nesta fase os anticorpos recebidos da mãe, já não estão mais ativos, e chega a hora de aprender a se defender sozinho destas doenças, de transmissão por via aérea, estas vacinas já são aplicadas por via subcutânea e a reação tende a ser após alguns dias e não mais nas primeiras 24 hs após a aplicação, sendo agora uma reação um pouco diferente, uma ligeira febre, mal estar geral que passa em até 24 hs, pode ser usado um analgésico ou antitérmico que o pediatra costuma indicar. Estas vacinas podem ser combinadas (tríplice viral e tetra viral com esquema de 2 doses com intervalo de 90 dias entre elas).

Outra Vacina é contra a Hepatite A: previne esta doença infecciosa aguda, transmitida por via oral-fecal de uma pessoa infectada para outra saudável, pela água contaminada ou através de alimentos (especialmente os frutos do mar). O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

Outras vacinas deste período, são os reforços das vacinas já utilizadas no primeiro ano, tais como, a pneumocócica em 1 dose neste período, as meningocócicas, também em 1 dose (meningo B e ACWY), uma penta valente (contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus do tipo B e poliomielite) e não esquecer a vacina contra a gripe, nestes pequenos, pode ser aplicada a partir do sexto mês de vida, na primeira vez a vacina é dada em 2 doses com 30 dias entre as doses, a partir do ano seguinte a criança recebe 1 dose anual assim como os adultos, a diferença é que até os 3 anos a dose é menor (infantil) no volume de 0,5 ml, depois desta idade vacina anual igual à vacina dos adultos.